Minha mãe tem um livro de "interpretação dos sonhos". Particularmente, acho o maior besteirol. Para se fazer uma coisa dessas, teríamos que ter centenas de anos com pesquisas, com um grupo de pessoas, que relatassem diariamente o que sonharam e, a partir daí, acompanhar suas vidas e registrar as coisas que acontecem. Complexo demais ! Por isso não dou meus créditos a publicações oportunistas desse gênero.
Mas dou meus créditos aos sonhos, mais no sentido de visualização do futuro, de coisas que construímos e o resultado final é a concretização de tudo isso.
Meu meio século de vida me ensinou que devemos trocar a palavra "sonho" por "planejamento futuro". Aquilo que vamos construindo com segurança, com determinação e foco, tem grandes possibilidades de dar certo. Mas a vida, cheia de intempéries, nos prega surpresas.
Planejamento a gente faz para o desenvolvimento de nossa carreira profissional, com o sustento que deveremos ter no futuro. Onde a coisa envolve sentimentos, aí entram os sonhos, os devaneios, a platonice humana.
Sonhar é bom e faz muito bem ! Exercita nossa criatividade e movimenta nossos neurônios.
O que não podemos é deixarmos dominar por essa coisa completamente abstrata, de difícil interpretação mas que nos remete, no mais profundo sono, a um mundo irreal que, sei lá, tenta nos mandar certas mensagens que nossa capacidade ainda não está pronta para entender o significado.
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
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