Me refiro, aqui, a uma das inúmeras marcas que temos hoje disponíveis. Geralmente, ou quase totalimente, made in China. Tanto que os americanos estão colocando em seus produtos "proundly, made in usa".
Mas, nesse caso, estava meu amigo extremamente orgulhoso por ter comprado um par de tênis por 15 dólares da marca Puma cujo modelo foi a questão da conversa. Mais parecia um Conga estilizado ! Quem tem mais de 35 anos, certamente irá lembrar desse modelo de "tênis" vendido pela fábrica Alpargatas cuja qualidade era uma merda. Naquela época, a concorrencia quase não existia.
Mas o modelito do tênis do meu amigo era daquele tipo meio gay. Nada contra os gays ! Era bem alternativo e como todo tiozão metido a garoto mas um pouco desinformado, usava o artefato com meias pretas e calça jeans.
Também coloco aqui que nada tenho contra o modo como as pessoas se vestem e se arrumam mas, esteticamente, aquele tipo de pisante fica melhor apresentável, na sociedade que adora as imagens e não o conteúdo, com uma meia branca.
Meu amigo, durante o bom papo que tivemos, onde estava presente mais uma pessoa bem querida e não menos crítica, orgulhava-se de mostrar sua boa compra de 15 dólares, cuja passagem, hospedagem, alimentação e deslocamentos na cidade de Miami, deveria chegar ao preço de um tênis semelhante aqui no Brasil.
Mas o que vale mesmo é o glamour de estar usando um Puma importado, cuja marca eu tenho lá minhas restrições segmentistas. Bonito era . Mas meio gayzinho pro meu estilo !
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
sexta-feira, fevereiro 15, 2013
quarta-feira, fevereiro 13, 2013
Bons tempos de carnaval ! Parte III e última !
Do carnaval de 1991 até o carnaval de 2000, o qual conto 10 carnavais, eu e meu amigo Léo Sassen entramos na loucura de ter um bloco de carnaval. O nome do bloco veio em função de um bar que montamos em 1991 numa parceria bastante bacana com a Vonpar onde trabalhamos com muita elegancia a marca Heineken, a qual estava entrando no Brasil para fazer frente a Budweiser que a Arisco assumiu por essas bandas.
A Vonpar, através de seu diretor de marketing na época, o Antonio Freire, comprou uma criativa idéia de termos na praia de Atlântida, um bar diferenciado, com atendimento diferenciado e que foi ousado em até ter no seu cardápio, após às 3 da madruga, uma boa sopa para dar nova energia aos foliões os quais chegavam, para quem prestigiava essa inovação, uma cara mais saudável ao chegar em casa.
Tinham pais que apareciam na tarde seguinte para elogiar a nossa iniciativa. Ninguém havia feito algo semelhante.
E na onda de ter um bar, cujo nome era Casa dos Fantasmas (outra hora explico a origem desse nome) surgiu o Bloco dos Fantasmas. Naquele ano de 1991, não mais que 20 amigos uniformizados com uma camiseta regata da Heineken. Estava mais para um bloco da cervejaria que a idéia original.
Mas nos anos seguintes pudemos colocar a nossa cara no bloco chegando ao auge de termos 450 integrantes. Foi um bloco de carnaval que ficou na história de Atlântida e que, de repente, tentarei encontrar antigos integrantes pelo Facebook.
Empresas tradicionais gaúchas nos apoiaram nesses anos todos. A San Marino, a Nasi Engenharia, a SignExpress, o Ipanema Sports, entre outras tantas, além da eterna parceira Vonpar, deram um toque bastante especial naquela aglomeração de gente jovem e sadia, todos sempre reunidos no Bar do Tato, nosso local de concentração antes dos bailes da SABA, Ibiza e Rock Point.
O último carnaval dos Fantasmas foi em 2000 sendo que a RBS TV fez um especial com a gente, ao vivo, direto de Atlântida, onde mostramos até nosso "samba enredo".
Bons tempos do carnaval de Atlântida !
A Vonpar, através de seu diretor de marketing na época, o Antonio Freire, comprou uma criativa idéia de termos na praia de Atlântida, um bar diferenciado, com atendimento diferenciado e que foi ousado em até ter no seu cardápio, após às 3 da madruga, uma boa sopa para dar nova energia aos foliões os quais chegavam, para quem prestigiava essa inovação, uma cara mais saudável ao chegar em casa.
Tinham pais que apareciam na tarde seguinte para elogiar a nossa iniciativa. Ninguém havia feito algo semelhante.
E na onda de ter um bar, cujo nome era Casa dos Fantasmas (outra hora explico a origem desse nome) surgiu o Bloco dos Fantasmas. Naquele ano de 1991, não mais que 20 amigos uniformizados com uma camiseta regata da Heineken. Estava mais para um bloco da cervejaria que a idéia original.
Mas nos anos seguintes pudemos colocar a nossa cara no bloco chegando ao auge de termos 450 integrantes. Foi um bloco de carnaval que ficou na história de Atlântida e que, de repente, tentarei encontrar antigos integrantes pelo Facebook.
Empresas tradicionais gaúchas nos apoiaram nesses anos todos. A San Marino, a Nasi Engenharia, a SignExpress, o Ipanema Sports, entre outras tantas, além da eterna parceira Vonpar, deram um toque bastante especial naquela aglomeração de gente jovem e sadia, todos sempre reunidos no Bar do Tato, nosso local de concentração antes dos bailes da SABA, Ibiza e Rock Point.
O último carnaval dos Fantasmas foi em 2000 sendo que a RBS TV fez um especial com a gente, ao vivo, direto de Atlântida, onde mostramos até nosso "samba enredo".
Bons tempos do carnaval de Atlântida !
segunda-feira, fevereiro 11, 2013
Bons tempos de carnaval ! Parte II !
Nessa parte da história aparece o carnaval de rua de Pelotas. Na época, se compravam cadeiras na rua XV de Novembro, as quais ficavam em pequenos quadrados ao longo da rua onde cada quadrado comportavam umas 6 cadeiras. Era ali naquele reduto que a gente assistiria o melhor carnaval do sul do Brasil, sem sombra de dúvida.
Meu pai, certa vez, chegou a alugar um apartamento no Hotel Rex, a uma quadra da prefeitura de Pelotas e que era passagem obrigatória para o restante da rua XV.
Bons tempos foram aqueles que, ao se transferirem os desfiles para a rua Andrade neves, nunca mais prestigiei, junto com a famíilia e mesmo ela por conta própria, o carnaval pelotense.
Morria, ali, toda aquela magia que nos transportava da capital para a cidade de Pelotas e que justificava nosso deslocamento toda aquela alegria contagiante que nos empolgava durante aquela semana mágica em nossas vidas.
Meu pai, certa vez, chegou a alugar um apartamento no Hotel Rex, a uma quadra da prefeitura de Pelotas e que era passagem obrigatória para o restante da rua XV.
Bons tempos foram aqueles que, ao se transferirem os desfiles para a rua Andrade neves, nunca mais prestigiei, junto com a famíilia e mesmo ela por conta própria, o carnaval pelotense.
Morria, ali, toda aquela magia que nos transportava da capital para a cidade de Pelotas e que justificava nosso deslocamento toda aquela alegria contagiante que nos empolgava durante aquela semana mágica em nossas vidas.
sábado, fevereiro 09, 2013
Bons tempos de carnaval ! Parte I
Fico intrigado com essa história de bons tempos, de "revival" ! Será que tudo o que era bom foi o que a gente vivenciou antigamente ? É um pensamento meio forçado, meio retrô ! Acredito que tudo tem seu tempo e sua época e as coisas que a gente vivenciou com intensidade, com alegria, com prazer, com satisfação, são as coisas que ficam na nossa memória para sempre.
E uma dessas coisas foi a época do carnaval.
Quando criança e entrando na adolecencia, meus carnavais eram em Pelotas. Odia os bailes de clube mas adorava o carnaval de rua, as escolas de samba, a bagunça dos blocos se divertindo sadiamente pela rua XV de Novembro e, como não podia ser diferente, muitos homens vestidos de mulher, fazendo a festa de todos.
Uma das cenas que nunca mais esqueci, eu com uns 10 anos de idade, e com uma bisnaga de água que a gente sempre jogava nos foliões, nem sempre bem-vindas. Numa dessas empreitadas, um cara, vestido de mulher, me pegou pelo braço, depois de ter recebido um jato de água, e falou:
- Joga essa água na buc.....da tua mãe !
Nossa, fiquei traumatizado ! Nunca mais saí com bisnaga de água atirando nas pessoas na XV de Novembro.
E os blocos que vieram em seguida, tocando muito samba de músicas da época, amenizaram meu trauma,
Durante o carnaval, mais histórias do carnaval de Pelotas e de Atlântida, já grandinho !
E uma dessas coisas foi a época do carnaval.
Quando criança e entrando na adolecencia, meus carnavais eram em Pelotas. Odia os bailes de clube mas adorava o carnaval de rua, as escolas de samba, a bagunça dos blocos se divertindo sadiamente pela rua XV de Novembro e, como não podia ser diferente, muitos homens vestidos de mulher, fazendo a festa de todos.
Uma das cenas que nunca mais esqueci, eu com uns 10 anos de idade, e com uma bisnaga de água que a gente sempre jogava nos foliões, nem sempre bem-vindas. Numa dessas empreitadas, um cara, vestido de mulher, me pegou pelo braço, depois de ter recebido um jato de água, e falou:
- Joga essa água na buc.....da tua mãe !
Nossa, fiquei traumatizado ! Nunca mais saí com bisnaga de água atirando nas pessoas na XV de Novembro.
E os blocos que vieram em seguida, tocando muito samba de músicas da época, amenizaram meu trauma,
Durante o carnaval, mais histórias do carnaval de Pelotas e de Atlântida, já grandinho !
sexta-feira, fevereiro 08, 2013
Carnaval com segurança !
O baile de carnaval corria animado, a banda tocando aquelas velhas e saudosas marchinhas de carnaval, todos alegres e se divertindo com responsabilidade.
O cantor, animado, cantava um dos grandes clássicos do carnaval....
" quanto riso, óoo, quanta alegria, mais de mil palhaços no salão, alecrim....."
- PARA, PARA TUDO ! Acabou o baile.
Era um capitão dos bombeiros que havia subido ao palco e disse que se tem mais de 1.000 palhaços no salão tem que acabar o baile pois a capacidade do local é só pra 832 pessoas !
E o carnaval acabou por excesso de foliões !
Carnaval com segurança é assim !
O cantor, animado, cantava um dos grandes clássicos do carnaval....
" quanto riso, óoo, quanta alegria, mais de mil palhaços no salão, alecrim....."
- PARA, PARA TUDO ! Acabou o baile.
Era um capitão dos bombeiros que havia subido ao palco e disse que se tem mais de 1.000 palhaços no salão tem que acabar o baile pois a capacidade do local é só pra 832 pessoas !
E o carnaval acabou por excesso de foliões !
Carnaval com segurança é assim !
quinta-feira, fevereiro 07, 2013
Os Lobos
Eu acredito em destino. Naquelas coisas que acontecem porque tinham que acontecer. A gente estava pré-destinado a tal situação. Sei lá. Obviamente que não há um fundamento para isso e sim uma crença. Parece que as coisas, o nosso destino, já foi escrito e que temos somente que esperar a nossa hora de partir para uma outra missão.
Ontem passei por um bar antes de ir numa consulta e lá estavam vários exemplares desses jornais de bairro. Peguei um para ler pois sempre trazem coisas diferentes e interessantes.
Uma das matérias falava sobre os lobos. Um avô contando para o neto que, dentro dele, do avô, existiam dois lobos. Um otimista e um pessimista. O pessimista lhe custava caro pois estava ali somente para o rancor, para a confusão, para ser do contra, atiçando sua raiva com as pessoas que não estavam no agrado dele. O outro era só paz, só coisas boas e encarava os desafios com calma, com inteligencia, com questionamentos neutros.
Contava o avô para o seu neto que o ódio, o rancor que temos pelas pessoas por uma situação que nos desagradou acaba corroendo nosso corpo mas que nada influencia na outra pessoa em questão. É um sentimento que nada resolverá a situação e que só trás malefícios a nós mesmos.
Ele finalizou dizendo ao pequeno que era bem melhor alimentar o lobo otimista e que assim o outro não teria energia suficiente para demonstrar toda a sua ira diária.
E recomendo que todos façam isso, obedecendo um conselho de uma pessoa vivida e experiente que é o avô do menino.
Ontem passei por um bar antes de ir numa consulta e lá estavam vários exemplares desses jornais de bairro. Peguei um para ler pois sempre trazem coisas diferentes e interessantes.
Uma das matérias falava sobre os lobos. Um avô contando para o neto que, dentro dele, do avô, existiam dois lobos. Um otimista e um pessimista. O pessimista lhe custava caro pois estava ali somente para o rancor, para a confusão, para ser do contra, atiçando sua raiva com as pessoas que não estavam no agrado dele. O outro era só paz, só coisas boas e encarava os desafios com calma, com inteligencia, com questionamentos neutros.
Contava o avô para o seu neto que o ódio, o rancor que temos pelas pessoas por uma situação que nos desagradou acaba corroendo nosso corpo mas que nada influencia na outra pessoa em questão. É um sentimento que nada resolverá a situação e que só trás malefícios a nós mesmos.
Ele finalizou dizendo ao pequeno que era bem melhor alimentar o lobo otimista e que assim o outro não teria energia suficiente para demonstrar toda a sua ira diária.
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