Fazia um bom tempo que eu não circulava pelo centro da cidade em razão de as grandes cidades espalharem suas contemplações e necessidades por outras vielas que não seja a concentração mais do que comum e histórica das metrópolis. Tanto que muitas recebem o nome de Centro Histórico.
Apesar da espraiada do comércio, o centro sempre será o centro mesmo que o da nossa cidade fique num canto e de acesso complicado para os veículos e até mesmo para bicicletas.
Mas o que tenho para falar e que adoro encontrar no centro das cidades é a diversidade de pessoas que cruzam conosco. É gente de todo tipo, vestidos de todo o tipo de roupa, das mais diferentes classes sociais, empregados, desempregados e por aí vai. E sempre nesses espaços de grandes aglomerações surgem os artistas de rua para mostrarem seus talentos gratuitamente e aproveitarem para vender suas obras.
Tinha um trio de supostos jamaicanos (nem perguntei de onde eram) que estavam tocando um som do Bob Marley ao melhor estilo original. A banda tinha um instrumental respeitável, som bem equalizado e o resultado disso é uma aglomeração de todo tipo de gente, vestidos de todo o tipo de roupa, das mais diferentes classes sociais, empregados, desempregados e por aí vai. Todos parados diante da banda e curtindo o som dos rastafáris.
E uma dessas pessoas apreciadoras era um cidadão que estava pra lá de animado. Dançava, batia palma e pouco preocupado com as infames aparencias da sociedade.
Era o legítimo cidadão feliz da vida, naquele momento. Tomou o lugar de muitos que gostariam de fazer a mesma coisa mas sentiriam-se envergonhados diante das leis fracassadas da nossa sociedade brasileira.
Esse dançarino, com certeza, não tem medo de ser feliz !
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
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