Tinha tudo para se tornar um mártir. Uma pessoa carismática, com um ótimo domínio da palavra, muitas vezes erradas e mal conjugadas, mas que isso sempre foi irrelevante.
Lula saiu da pobreza e isso o identificava com o povo brasileiro. Falava o que todos tinham vontade de falar. Pegava o microfone e reunia uma multidão como ninguém. E as pessoa íam lhe ouvir espontaneamente. Eu fiz isso por duas vezes. Uma em São Paulo, em 1989 e outra em Porto Alegre, mas não lembro quando.
No seu primeiro mandato, na primeira visita a Porto Alegre como presidente, eu estava sentado em um bar perto da minha casa e notei uma movimentação diferente de motociclistas de escoltas, policiais e pensei: o Lula vai passar na avenida onde eu morava pois é rota para o aeroporto. Levantei da mesa, avisei que voltaria, e fui recepcioná-lo com um aceno quando passou na minha frente. Acenei alegre, com o sorriso estampado e pensei: esse homem vai mudar o Brasil.
E mudou mesmo !
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
sábado, janeiro 27, 2018
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