quinta-feira, abril 03, 2025

O contracheque de 2011

                      Encontrei um contracheque de 2011 quando eu trabalhava na prefeitura de Porto Alegre, mais especificamente no DMAE. Eu entrei por concurso público, um fato que muitos sonham para seu futuro onde poderão fazer o que quiser e nunca perderão o emprego.

Não é bem assim. No DMAE passávamos por avaliações trimestrais ao longo de 2 anos e, dependendo da nota, vinha a exoneração. Na turma que entrei , todos foram aprovados. Mas presenciei uns colegas mais antigos serem exonerados por faltarem demais ao serviço, por envolvimento com drogas e alcoolismo e outros encostados por problemas mentais, comprovados ou não.

Entrei no DMAE para ficar 1 ano e acabei ficando 6. Passou muito rápido. O que me levou a solicitar minha exoneração foi que não me agradava trabalhar naquela autarquia por uma série de politicagens que me incomodava e, também, por não ver qualquer tipo de perspectiva de crescimento. Eu não tinha padrinho no serviço público e, todos os anos, gente desqualificada que caía de paraquedas por lá ocupando cargos importantes . Pedi para sair.

E nesta semana, numa limpeza rotineira de gavetas, encontrei um contracheque do DMAE de 2011. Na época, eu fazia a mesma coisa que faço hoje: trabalhava com atendimento ao público com as mesmas exigências de qualificação para tal fim.

E, pasmem, meu salário era maior que o de hoje, sem qualquer tipo de atualização monetária.

EM 2011, PARA FAZER A MESMA COISA, 14 ANOS ATRÁS, SEM QUALQUER TIPO DE CORREÇÃO MONETÁRIA, EU GANHAVA MAIS DO QUE OS DIAS DE HOJE.

Inclusive, também, numa grande empresa que trabalhei na área de transporte.

Monetariamente, eu era muito mais feliz em 2011 e não sabia.




terça-feira, março 04, 2025

Carnaval, folia, samba e assaltos !

 Nenhuma novidade em 2015. O carnaval continua sendo uma festa popular por muitos lugares pelo Brasil juntando multidões nas grandes cidades. E, muita gente junta, obviamente gera diversão e confusão. Isso não é privilégio de brasileiros. Em todos os lugares é assim.

O que mais me impressiona são as notícias sobre os assaltos nesses programas sensacionalistas da TV. Confesso que tem coisas bem melhores para se fazer. Ontem assisti uma matéria sobre os policiais fantasiados que se misturam ao povo para prender a bandidagem.

Uma idéia bem criativa e que tem dado resultados satisfatórios. O detalhe da reportagem dessa emissora é que os detalhes das ações chegam num detalhismo que impressiona. Eles simplesmente desmarcaram os policiais e mostram, com todos os detalhes, como são feitas as ações. Como são as fantasias, os tipos, locais de atuação e dezenas de detalhes. Ou seja, um prato cheio para o ladrão se prevenir. 

Um prato cheio de desinformações !

Mas esperar o que desses tipos de programas televisivos ?

Deixo aqui a pergunta: será que há necessidade de tanto detalhismo do trabalho da polícia mostrando, descaradamente, como são as ações que deveriam ser acompanhas pelo efeito surpresa ?

Vem aí o feriadão da Páscoa. Mas essa é mais calmo. Procissão não tem batuque nem bebedeira.

segunda-feira, fevereiro 24, 2025

Por que carros de som nas ruas ainda existem ?

 Pois é. Essa pergunta é bem pertinente.

Com toda a tecnologia disponível, redes sociais, meios mais inteligentes de divulgar sua marca, certos estabelecimentos comerciais ainda insistem em contratar esses serviços.

Além da poluição sonora que incomoda, esse tipo de propaganda é completamente inútil. O sujeito, caso queira prestar atenção no que se trata, ele não consegue ouvir tudo pelo simples fato que a propaganda é divulgada numa unidade móvel. Se é móvel, ela está se movendo. E se está se movendo, começa o anúncio num lugar e vai terminar em outro, geralmente não mais audível por onde passou.

Uma ignorância de quem contrata e um desrespeito ao cidadão da cidade. Um artifício inútil que só vai contra seu próprio negócio pois já sei de muita gente que boicota lojas e comércios de quem utiliza essa prática de poluição sonora.

E agora o mais agravante. Como que um prefeito e seus mamadores de dinheiro público, desculpa, os vereadores, não tomam uma providência de acabar com isso ? Em centenas de cidades essa prática é proibitiva em qualquer que seja o dia. 

O dono do serviço é o que menos tem culpa. Quer dizer, certa culpa, pois concorda em fazer baderna sonora pelas ruas mas está ganhando, bem ou mal, seu sustento com um trabalho honesto porém fora dos padrões de um povo civilizado.

Por falar nisso, ainda estamos muito longe de sermos corretos e civilizados para viver em sociedade.

Em tempo, voltei a me organizar e a escrever por aqui novamente. Se gostaram, compartilhem, por gentileza.

O contracheque de 2011

                      Encontrei um contracheque de 2011 quando eu trabalhava na prefeitura de Porto Alegre, mais especificamente no DMAE. Eu...