Passei minha infancia, adolescencia e parte da fase adulta sem internet. Nem sei se isso foi pior ou melhor. Hoje consigo comparar e estudar os que nasceram grudados numa tela de PC e os que viveram, que nem eu, mais na rua que em casa. Confesso que mantenho o hábito da leitura do exemplar impresso de jornais, revistas e livros, principalmente os dois primeiros.
Uma coisa é certa. Surgiram milhares de intelectuais cover. Gente que opina, que "tuíta", que faz miséria, mas sente muito medo do mundo la fora. O seu mundo está na palma de sua mão, no controle do seu mouse, um mundo virtual que acaba servindo de esconderijo. Vou a todos os lugares mas não vou a lugar algum. O que a internet não ensina é o relacionamento interpessoal, a elegancia, a boa educação. Os emails são um prato cheio para o xingamento, a humilhação. Pois basta escrever, remeter e ficar em casa, escondidinho. As vezes essas coisas são feitas até anonimamente, o que é pior.
Tenho exemplos na família dos que nasceram sem e com internet e posso dizer que tem os bem e mal sucedidos nesses dois lados. Mas uma coisa que observo é que alguns bem sucedidos pós internet abandoram quase que na sua totalidade esse mundinho das opiniões mirabolantes, dos textos incompreendidos, ou melhor, nem chegaram nessa fase. Deram a cara pra bater nesse mundo e se deram bem. Aproveitaram o que a internet tem de bom, principalmente os atalhos e rapidez das informações e tiraram proveito disso.
Eu uso muito a internet. Meu trabalho me direciona pra isso mas uso muito pra me divertir. Principalmente com o besteirol que é escrito a cada milésimo de segundo.
Pra quem está lendo esse texto, pode até pensar que faço parte desse grupo. Quem sabe ? A internet está aí. Para os que tiram proveito do melhor e para os que se escondem da realidade lá fora.
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
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