No Brasil a coisa é gritante chegando a ser quase revoltante de quem se dá conta das diferenças salariais para os trabalhadores desse país.
Respeito e admiro os empreendedores que metem a cara, que não tem medo dos seus sonhos, que arriscam os últimos centavos para colocar em prática a sua capacidade de fazer acontecer.
Mas me refiro aos assalariados. Por exemplo, Galvão Bueno. Ele não existiria sem o grande aparato que o circunda e que faz ele aparecer na TV. Temos aí o motorista que lhe pega em casa, os cinegrafistas, o pessoal do áudio e toda a retaguarda para suas transmissões irem ao ar.
Galvão Bueno ganha mais de 1 milhão de reais mensais. É muito, mas muito dinheiro mesmo. E quanto ganha esse pessoal da retaguarda ? Talvez o mais qualificado uns 10 mil reais mensais. Nem sei se chegaria a tanto.
O salário do Galvão não poderia ser 800 mil reais por mês ? Ele seria milionário igual e seu padrão de vida continuaria o mesmo. Os 200 mil da diferença seria distribuído entre o pessoal da retaguarda. Se forem 100, daria 2 mil reais para cada um a mais no mês.
Quem não esbanja dinheiro e coordenada o seu orçamento na ponta do lápis, sabe que 2 mil reais a mais, o trabalhador brasileiro viveria muito melhor.
Pena que os nossos empresários não pensam dessa maneira. A ganancia anda lado a lado com a indiferença e a ignorancia. Infelizmente !
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
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Um comentário:
Como é que se avalia o valor de um trabalho "intelectual"? Nesse caso o empresário investe no que a pessoa inspira no telespectador, e como estes são milhões pelo Brasil, o preço pago é astronômico - pela fama do empregado. Claro que não podemos ignorar a receita da publicidade que torna isso possível.
Mas pra mim a fórmula é simples, o princípio de tudo é ter tornado a televisão um produto quase divino de entretenimento, embora essa centralidade só tenda a decair a partir de agora.
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