segunda-feira, julho 30, 2012

Fim-de-semana diferente !

Pois lá estava eu no carijo no Sitio da Amizade. O nome já traduz tudo, em si, sobre o lugar.. Para quem não sabe, carijo é uma armação de varas onde são depositados os fardos de erva mate para serem crestadas. 
Ou seja, as plantas são colhidas, depois passam por um processo de secagem e depois amassamento e, assim, ficam prontas pra consumo.
Isso tudo dura uns dois dias. Por isso que a comunidade e o voluntariado é convocado para a função.

O mais legal é que todo mundo colabora. Se não estão nas lidas diretamente relacionadas, estão fazendo a trilha sonora, o qual foi meu caso.

Já tinha ido no Sítio da Amizade e confesso que essa segunda vez foi bem melhor que a primeira. O lugar estava mais organizado, havia uma biblioteca com dezenas de livros legais para se ler, o ambiente exalava cultura, dedicação, companheirismo, colaboração, simpatia, e por aí vai.

É interessante relatar que, certos lugares, a gente se ente bem melhor, quando chega, que outros. Acredito que isso ocorra devido a energia local, o astral das pessoas, a química que fica no ar.

Nesse final de semana que fui, tenho certeza que isso tudo estava no seu limite máximo positivo e tudo foi eterno prazer e satisfação de estar numa roda de amigos. Uns eu nunca tinha visto mas o pessoal chega te cumprimentando com um abraço caloroso. Pessoas que evoluem espiritualmente fazem isso naturalmente e o Sítio da Amizade é frequentada por pessoas assim.

Gostei muito ! Gostei demasiadamente de ter passsado um fim de semana diferente, alternativo, onde o amor, a boa convivencia, o respeito e a dedicação estavam, acima de qualquer coisa.


segunda-feira, julho 23, 2012

Uma triste estatística

A revista Veja, na sua última edição de número 2279, coluna de Roberto Pompeu de Toledo, reproduz uma triste estatística brasileira facilmente observada nas faculdades. Duas delas, a PUC e IBGEN, aqui em Porto Alegre, constatei isso ao vivo: os alunos tem enormes dificuldades em escrever corretamente, em ler corretamente e a consequencia  é que não conseguem interpretar um texto mais complexo. Não conseguem captar a mensagem do autor quando o assunto não é matéria futebolística de jornais nem as crônicas policiais dos mesmos. Infelizmente !

Tenho comentado nas redes sociais a quantidade de erros de português (nem conto com erros de concordancia nominal e verbal) em coisas publicadas e, também, comentários sobre determinadas postagens que fica difícil entender o que a pessoa quis dizer com tais palavras.

A estatística apresentada na Veja está no índice de 27% dos brasileiros alfabetizados "funcionalmente". Quer dizer, aqueles que sabem ler e escrever mas não sabem interpretar o que leram. O exemplo tragicômico que Roberto Pompeu coloca na revista é que se um navio está afundando e é distribuído um manual de sobrevivencia, a cada 4 pessoas que rcebeu uma morrerá por não saber interpretar e seguir os conselhos ali descritos.

Uma das consequencias disso tudo é o aumento de filmes disponíveis, dublados para o português, nos cinemas. As pessoas não conseguem acompanhar as legendas e perdem grande parte da obra ali apresentada da mesma maneira que assistindo-os dublados, perderão todo o charme, entonação e desempenhos dos autores originais.

Uma triste realidade retratada há muito tempo nas estatísticas na ONU onde o Brasil figura no ranking da educação lá nos últimos lugares, nos primeiros, em matéria de números de impostos e juros bancários exorbitantes e entre os cinco melhores no futebol de campo.







terça-feira, julho 17, 2012

Inglês fazendo samba cantado em francês !

Dessa mistureba saiu uma canção interessante do Sting, pós Police ! O ritmo lembra um samba-canção mas a batida da bateria é evidente que é uma coisa bem quadradona. Falta o suingue do latino, aquela manha de colocar a batida certa na hora certa.

As quebradas da batera são muito boas mas coisas mecânicas. O resultado final é muito bom mas poderia ser bem melhor. Assim como deixamos a desejar na hora de fazer um bom rock´n roll, os gringos também cometem os mesmo erros quando criam um samba à moda deles.

Gostei do resultado final. Ouço direto no meu iPod, sempre pensando que, em tudo que fazemos, sempre podemos fazer melhor. E é isso que a música nos ensina e nos deixa esse recado.

http://www.youtube.com/watch?v=6QkuyveMuDc


domingo, julho 15, 2012

O mais legal de tudo....

....é que, na minha adolescencia, todos se divertiam sem internet (não tinha), e todos, ou quase todos, sabiam tocar um instrumento e andar de bicicleta.

sexta-feira, julho 13, 2012

História ou estória ?

Um cara como eu, que já tem mais de meio século de vivência com outros seres humanos, é normal que tenha muitas coisas para contar. Umas histórias, outras estórias, e, também, muitas coisas que já me contaram.

Um delas foi relatada por uma pessoas que conheci que, primeiramente escreveu o relato e, posteriormente completou num conversa de bar, eu e ele. Resumidamente a coisa foi mais ou menos assim:

"viajei com um amigo pro exterior. Era um cara mais velho, tipo a tua idade e até queria que tu conhecesses ele. Na real, nunca fui pro exterior e esse cara eu encontrei uma vez só. Se bem que não costumo viajar com quem não conheço direito. Enfim, acabamos indo mas esse cara nem existe.
Aconteceram um lances na viagem tipo encontrar uma duna e saírem os dois abraçados rolando mas acho que o que aconteceu foi que eu caí e rolei sozinho. Não lembro se tinha alguém junto. Sei que isso aconteceu. Ou na ida ou na volta. Ou será que foi numas dunas de Santa Catarina ? Tá, mas não importa.
O que importa é que foi uma experiencia muito legal. Nunca tinha pisado no exterior. Só ali em jaguarão. E foi só. Gostaria um dia de conhecer outro país. Essa trip valeu como experiencia. Mais, assim, digamos, para exercitar um história fictícia que não chegou a ser bem isso. Se enquadra mais numa estória imaginária. Sei lá. De vez em quando eu falo com esse cara que depois dessa viagem que ele não foi mas que estava lá, queria até voltar comigo. Claro, já não seria a primeira vez que sairia com ele mas não curto viajar com quem não conheço. Afinal de contas, nem chegamos a nos conhecer".

Garçom, mais uma cerveja bem gelada, por favor. Daquelas reais !

terça-feira, julho 10, 2012

Bailes Funk !

Não posso morrer e não ter ido a um baile funk. Como moro aqui em Porto Alegre, os daqui são mais light. Não tem aquela "sedução" que acontece no Rio de Janeiro. Sei pelo que vejo na internet. No YouTube tem aos quincalhões.

Digamos que não é a minha turma mas conheço várias pessoas, colegas de trabalho, de faculdade, que frequentam esses bailes. Segundo ele, é comum rolar um tiroteio lá pelas tantas e a solução é continuar dançando mais agachadinho, sem deixar cair a peteca. Isso é um simples detalhe.

O detalhe maior é dançar com uma popozuda sem calcinha e o cara ir pro baile sem cueca, penso eu.

As letras das músicas são fáceis de assimilar e , assim, a galera toda aprende a letra já no primeiro refrão.

Num dos vídeos desses bailes que vi no YouTube a mocinha cantava assim....Antes disso cabe dizer que a batida é sempre a mesma, pra facilitar a assimilação da comunidade....

Mas era assim.....vou escrever sem frescura pois isso está disponível na internet....

tchum, tcha, tcha, um, tum tá....tchum, tcha, tcha, um, tum, tá...

"qué meu cu ? que minha buceta ? ou quem sabe eu te bato uma punheta ?"

Geral e meia, olha aí. Tá barato o ingresso. Vamos aproveitar !

segunda-feira, julho 09, 2012

Viver é essencial

Não sou arrogante, como muitos dizem. Tenho, sim, meus pontos de vista bem definidos e os publique-os. A troca de conhecimentos se dá a partir do momento em que nos propomos a tornar nosso ponto de vista uma consulta pública.

E é assim que faço com meu blog. Proponho assuntos polêmicos para que as pessoas pensem e analisem meus argumentos. Obviamente analisar-se-ei os demais também.

O que não pode ocorrer é se afundar na escuridão. Num túnel onde não se enxerga a lua pelo simples fato de se achar um cara genial, um diferencial nos blogs da internet.

sábado, julho 07, 2012

Os intelectuais de plantão

É sempre bom termos pessoas metidas a intelectuais. Não faço parte dessa turma. Faço parte da turma que coloca álcool na fogueira, da turma que faz pensar sobre algo simples... Gosto de levantar polêmicas sobre determinado tema com o simples objetivo do exercício da argumentação. A troca de idéias é um ótimo exercício. Já mudei muitas vezes minha opinião em função de argumentos que antes não me dera conta.

Mas existe uma turminha, em qualquer canto do mundo, de metidos a intelectuais. Que não compartilham suas idéias e opiniões e se deleitam em grupelhos secretos ou que não te aceitam para participar.

Nesse exemplo, cito a Academia Brasileira de Letras e pergunto: pra que serve essa bosta , onde até publicações como Marimbondos de Fogo são aclamadas ao extremo ?

Assim como essa academia, grupinhos fechados de metidos a intelectuais formam-se nos diferentes cantos e os próprios se endeusam, se aclamam, se transformam nos Sarneys da vida publicando suas obras nunca divulgadas e discutindo assuntos que nunca sabemos pois, nós mortais, não somos capazes de entrar na mesma "vibe" que esse intelectuais.

Até gostaria de saber, quando morrerem, o que escreverão em suas lápides, se é que irá alguma coisa escrita pois só eles sabem o que escrever.

Esse egoísmo não sei se tem outro nome mas as pessoas que detém um nível cultural diferenciado o qual formam esses grupinhos masturbatórios, nada valem pelo não compartilhamento da informação.

Os mesmos se achando grandes intelectuais morreram como grandes ignorantes.

quinta-feira, julho 05, 2012

A trilha sonora da vida

Comparo muito a música com o nosso cotidiano. A música dá a trilha sonora dos nosso atos. E a sintonia desse com os acontecimentos cotidianos forma a trilha sonora dos nosso tempos.

Temos decisões a tomar, problemas a resolver, aceitações pelo caminho. A trilha sonora é importantíssima.

Ela nos dará o rumo das coisas, a paz interior.

Basta o "feeling!"  para que isso  aconteça.

O contracheque de 2011

                      Encontrei um contracheque de 2011 quando eu trabalhava na prefeitura de Porto Alegre, mais especificamente no DMAE. Eu...