Essa reflexão e momento não são tão simples. Se você não está acostumado a, volta e meia, fazer um apanhado da vida, rever atitudes, fazer uma auto-crítica, esse é um exercício difícil e complicado mas que pode ser alcançado.
Além de ser complexo administrar nossos prazeres, frustrações, convívios, amizades, relacionamentos, trabalhos, etc...ainda somos obrigados a ter que refletir sobre problemas alheios que vem de nossas amizades e que nem todos conseguem administrar o seu dia-a-dia e que acabam respingando no nosso.
São aquelas amizades aparentemente legais que se tornam complicadas e desgastantes, aquelas amizades que nos dão um desgaste muito grande de conquistá-la mas que se transformam numa satisfação bastante grande, aquelas amizades que insistem em serem boas mas que vão e voltam como se a vida fosse uma grande gangorra.
Volta e meia chamo a atenção de pessoas de meu relacionamento e faço isso pelo fato de estar com 52 anos de idade e muita experiencia de vida, principalmente pelo fato de ter vivenciado diferentes ambientes e ter me relacionado com uma gama de pessoas completamente diferentes entre si.
Não são lições de moral mas simples e sinceros alertas de que aquele tipo de conduta, apesar de sermos livres para termos a conduta que mais nos dá prazer e satisfação, enxergo como um êxtase momentaneo e que não levará a lugar algum.
O problema disso tudo está na nossa arrogancia de não absorver tudo aquilo que vemos e ouvimos dos mais velhos e que acabamos vivenciando as mesmas coisas e quebrando a cara e nos desgastando da mesma maneira.
Uma música de Belchior cantada por Elis regina para finalizar aquilo que tentei transmitir.
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