Começou a amanhecer e entramos no MS, lugar que também nunca tinha ido. Nosso destino seria a rodoviária de Campo Grande, uma bonita cidade e uma bela rodoviária. Mas nisso já tínhamos passado por algumas cidadezinhas.
As estradas melhoraram bastante e a cada parada, o entra e sai dos passageiros.
Quando ficou dia, começaram a passar filmes nos monitores. Um era Mary Poppins, versão atualizada, o qual passaria mais 2 vezes no caminho. O outro eu não lembro mas também passou 2 vezes.
O engraçado foi na noite anterior. As pessoas enroladas em cobertores, travesseiros, umas obstruindo o corredor pois ocupavam 3 poltronas para dormir como se aquilo fosse uma cama, gente indo ao banheiro sem acionar a descarga e assim ía.
Eu estava na poltrona 39 mas de vez em quando trocava de lugar para uma conversa com alguém interessante. Isso ajudava bastante a passar o tempo.
E segue a viagem rumo ao MT.
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
terça-feira, novembro 26, 2019
quarta-feira, novembro 20, 2019
Cascavel, Toledo, Guaíra 03
Meu colega de assento, o concurseiro, passou por uma questão de matemática que fiz a ele. Essa questão foi de uma prova e ele errou. Ou seja, uma questão fácil mas ele respondeu pelo instinto e não pelo conhecimento.
A viagem continua chegando a Guaíra. Essa cidade estive nos anos 80 quando estudava engenharia civil na UFRGS. Fomos visitar as obras da usina de Itaipu e isso incluiu um passeio às sete quedas as quais seriam engolidas pelo lago Itaipu. Uma linda obra da natureza que tive o privilégio de conhecer.
Ainda passamos no escuro para o outro lado do lago e assim chegando ao Mato Grosso do Sul. Daí em diante, muda bastante a paisagem.
Mas antes um registro das péssimas condições das estradas paranaenses. Uma buraqueira só, principalmente depois de Toledo até a divisa com o MS.
Aliás, buraqueira será um tema constante até o final da viagem. Uma vergonha pelo descaso do dinheiro público destinado a esse fim.
A viagem continua chegando a Guaíra. Essa cidade estive nos anos 80 quando estudava engenharia civil na UFRGS. Fomos visitar as obras da usina de Itaipu e isso incluiu um passeio às sete quedas as quais seriam engolidas pelo lago Itaipu. Uma linda obra da natureza que tive o privilégio de conhecer.
Ainda passamos no escuro para o outro lado do lago e assim chegando ao Mato Grosso do Sul. Daí em diante, muda bastante a paisagem.
Mas antes um registro das péssimas condições das estradas paranaenses. Uma buraqueira só, principalmente depois de Toledo até a divisa com o MS.
Aliás, buraqueira será um tema constante até o final da viagem. Uma vergonha pelo descaso do dinheiro público destinado a esse fim.
segunda-feira, novembro 18, 2019
Saindo de Chapecó 02
Quem viaja de ônibus que não é um leito com poltrona individual, ou mesmo aquela que tem duas poltronas mas que mantém uma distância boa entre as pessoas, sempre torce para que ninguém viaje ao seu lado. Não foi o que aconteceu.
Sábado, 26.10.19, 15h30min, pontualmente o ônibus da Ouro e Prata partiu de Chapecó para o nosso destino. E lotado. Ao meu lado, um rapaz que iria prestar concurso na cidade de Toledo, PR, para a polícia militar. Ou seja, até Toledo, terá gente ao meu lado. Sorte minha que o cara era quieto e ía estudando as matérias no seu laptop. Não incomodou.
Quem incomodou foi uma mulher que não parava de conversar com seu novo amigo do banco ao lado, caiu no nosso e não desligou a lâmpada acima da poltrona. E hoje essas lâmpadas não são mais aquelas fraquinhas, amareladas, que mal dava para ler as letras de um livro. São de led e suficiente para iluminar um campinho de futebol.
Nesse tipo de viagem, o ônibus vai parando em todas as rodoviárias que tem pelo caminho. É um desce e sobe. E o ônibus sempre lotado. Só mudam os personagens.
Caiu a noite e todos dormiram. Menos eu com aquele refletor na minha frente. Lá pela meia-noite a mulher se eu conta e apagou a luz.
Ao amanhecer, continua.
Sábado, 26.10.19, 15h30min, pontualmente o ônibus da Ouro e Prata partiu de Chapecó para o nosso destino. E lotado. Ao meu lado, um rapaz que iria prestar concurso na cidade de Toledo, PR, para a polícia militar. Ou seja, até Toledo, terá gente ao meu lado. Sorte minha que o cara era quieto e ía estudando as matérias no seu laptop. Não incomodou.
Quem incomodou foi uma mulher que não parava de conversar com seu novo amigo do banco ao lado, caiu no nosso e não desligou a lâmpada acima da poltrona. E hoje essas lâmpadas não são mais aquelas fraquinhas, amareladas, que mal dava para ler as letras de um livro. São de led e suficiente para iluminar um campinho de futebol.
Nesse tipo de viagem, o ônibus vai parando em todas as rodoviárias que tem pelo caminho. É um desce e sobe. E o ônibus sempre lotado. Só mudam os personagens.
Caiu a noite e todos dormiram. Menos eu com aquele refletor na minha frente. Lá pela meia-noite a mulher se eu conta e apagou a luz.
Ao amanhecer, continua.
sábado, novembro 16, 2019
Conhecendo Santarém 01
Sempre que aquele ônibus da Ouro e Prata passava por mim, ou mesmo quando o pegava para ir de Porto Alegre para Chapecó, o seu destino final era Santarém, PA. E eu sempre dizia para mim: um dia vou conhecer esse lugar. E fui.
Saí de Chapecó num sábado à tarde, 15h30min e cheguei ao destino na terça-feira às 13h. Uma viagem desgastante mas não cansativa. As paisagens, para mim, eram novidades. Nunca tinha viajado por esses lados do Brasil. E aí parece que o tempo passa mais rápido pois vai se prestando atenção em tudo que aparece pelo caminho.
Enquanto se está cruzando o oeste catarinense e o paranaense, as cidades são próximas uma das outras. Mas quando se entra nos dois Mato Grosso, a coisa muda bastante. Anda-se quilômetros e nada de um vilarejo. Apenas umas querências perdidas no meio a uma vegetação seca e árida.
O gado que se vê, pelo menos os próximos da estrada, são magros e as pastagens raras. Muitos de cabeça erguida pois nada tem para comer pelo chão. Bem diferente do nosso gado gaúcho.
Então começa a viagem.
Nas próximas postagens vou contar o que se passou em 3 dias dentro daquele ônibus. Vai valer a pena acompanhar.
Saí de Chapecó num sábado à tarde, 15h30min e cheguei ao destino na terça-feira às 13h. Uma viagem desgastante mas não cansativa. As paisagens, para mim, eram novidades. Nunca tinha viajado por esses lados do Brasil. E aí parece que o tempo passa mais rápido pois vai se prestando atenção em tudo que aparece pelo caminho.
Enquanto se está cruzando o oeste catarinense e o paranaense, as cidades são próximas uma das outras. Mas quando se entra nos dois Mato Grosso, a coisa muda bastante. Anda-se quilômetros e nada de um vilarejo. Apenas umas querências perdidas no meio a uma vegetação seca e árida.
O gado que se vê, pelo menos os próximos da estrada, são magros e as pastagens raras. Muitos de cabeça erguida pois nada tem para comer pelo chão. Bem diferente do nosso gado gaúcho.
Então começa a viagem.
Nas próximas postagens vou contar o que se passou em 3 dias dentro daquele ônibus. Vai valer a pena acompanhar.
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O contracheque de 2011
Encontrei um contracheque de 2011 quando eu trabalhava na prefeitura de Porto Alegre, mais especificamente no DMAE. Eu...

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