Na sexta-feira, final de expediente e mais nada pra fazer a não ser esperar por um belo feriadão de carnaval à frente, estávamos no trabalho comentando o hoje e o antigamente. O que seria melhor ?
Uns defendiam que, antigamente, as crianças andavam de pés descalços e não adoeciam. E que saíam de casa para brincar nos mais diferentes lugares da cidade mas, na hora do jantar, estavam em casa novamente sem que os pais precisassem chamá-las ao celular. Aliás, nem existia isso.
Pois, antigamente, as pessoas, talvez por andarem descalças e mais expostas, morriam bem mais cedo que as de hoje. E com a vinda do celular, os pais podem monitorar seus filhos durante a hora do brinquedo.
Esqueceram os saudosistas que, nos anos 60 e 70 também se sequestravam crianças, tendo um caso famoso de um aluno do Colégio Anchieta, nos anos 70, feito refém por vários dias.
Hoje temos os mesmo brinquedos de antigamente e mais uma infinidade de opções eletrônicas para se brincar. Eu sou mais os tempos de hoje. Outrora também se brincava e se divertia. Tudo com os recursos da época. E a mesma coisa fazem as crianças de hoje. Aliás, são bem mais inteligentes que as de antigamente.
Para terminar, os saudosistas, naquele batepapo, defenderam a tese que uma criança de hoje, com uns 8 anos de idade, solta num mato, não sobreveviria. Só se tivesse um computador e uma tomada por perto.
Acho que eles andaram vendo o filme A Lagoa Azul por muitas vezes. A minha tese é que os riscos de sobrevivência são parelhos para as distintas gerações sendo que ainda tenho minhas apostas para a sobrevivência maior para a criança de hoje.
Mas que faria falta uma tomadinha e um laptop, isso eu não tenho dúvida.
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
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2 comentários:
Assunto interessante! Concordo com o teu ponto de vista!
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