Também já tive meu momento ignorante apesar de me cuidar bastante dessas situações. Sou uma pessoa informada, que lê bastante, que estuda, que tem opinião própria.
O fato em questão, ocorreu quando eu dava aulas particulares de matemática e física. Alô, Heloísa ! Anota na tua agenda que tem um professor na família. Fechado o parênteses, esse fato ocorreu lá pelos anos oitenta.
Naquela ocasião eu estava com problema nos olhos devido a uma infecção pega em algum lugar e estava tratando-a.
Nesse interim, eu tinha acabado de chegar no belíssimo apartamento da minha aluna e a mãe dela me perguntou:
- Como é que está a tua pupila ?
Eu respondi:
- Está bem ! Aos poucos vai ficando boa !
A resposta serviu para os dois entendimentos da pergunta. Só mais tarde eu me dei conta do que ela havia me perguntado.
Me saí bem, apesar da minha ignorancia momentânea !
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
sábado, junho 30, 2012
terça-feira, junho 26, 2012
Os Intelectuais de Pelotas
Pelotas é um caso à parte na história do Rio Grande do Sul. Talvez tenha sido a única cidade expressiva que voltou no tempo, não teve continuidade, não conseguiu sustentar sua referencia econômica e social adquirida ao longo dos anos, chegando ao seu auge nos anos 70, 80 e depois, só decaindo vertiginosamente.
Volta e meia leio os pelotenses, formadores de opinião, recém saído das universidades da cidades mas com uma postura estranha, diferente daquelas que estamos acostumados a ler por aí. Morei em Recife, São Paulo e Curitiba, além de Porto Alegre e aqui se respira cultura. Se respira uma cultura diferente de Pelotas.
Pelotas, ao meu ver, faz questão da turma privada, da seletividade das pessoas que possam ler suas obras, suas publicações. A turma, me parece, que tem receio da opinião externa, que não assume a decadencia cultural vinda de anos com teatros formidáveis e hoje entregue aos cupins, a deterioração, ao descaso.... A rede hoteleira, com exceção do recente empreendimento dos dois excelentes hotéis Jacques George, estão em plena decadencia. O glamour do hotel Manta não existe há muito tempo e com um preço de hotel de primeira linha em outras cidades. Quem já se hospedou por lá sabe muito bem do que estou falando.
Mas o intelectuais da cidade, aquela juventude que poderia fazer a diferença, parece que nega-se a buscar informações que não sejam na internet e vivenciar o que está acontecendo em outros pagos, até mesmo em Porto Alegre, onde, bizarramente, os pelotenses se perdem geograficamente por aqui pois nunca foram acostumados a conhecer o que acontece pela capital na triste ilusão que ainda estariam sendo a refenrencia cultural do estado.
Isso passou, pessoal. Isso já era !Não adiante querer seu culto numa cidade decadente onde a limitação do conhecimento não passa de Jaguarão, Bagé, Camaquã e Canguçu, para citar alguns exemplos.
As coisas feitas aí não são ruins. As tentativas de voltar a ser referencia cultural ou mesmo entrar no time do conhecimento das artes é válido. Não é válido é ficar idolatrando os locais sem ao menos conhecer pessoalmente as inúmeras manifestações extraordinárias que acontecem pelo país à fora . Em cidades que tiveram a humildade de sempre estar à procura do novo, do diferente.
Volta e meia leio os pelotenses, formadores de opinião, recém saído das universidades da cidades mas com uma postura estranha, diferente daquelas que estamos acostumados a ler por aí. Morei em Recife, São Paulo e Curitiba, além de Porto Alegre e aqui se respira cultura. Se respira uma cultura diferente de Pelotas.
Pelotas, ao meu ver, faz questão da turma privada, da seletividade das pessoas que possam ler suas obras, suas publicações. A turma, me parece, que tem receio da opinião externa, que não assume a decadencia cultural vinda de anos com teatros formidáveis e hoje entregue aos cupins, a deterioração, ao descaso.... A rede hoteleira, com exceção do recente empreendimento dos dois excelentes hotéis Jacques George, estão em plena decadencia. O glamour do hotel Manta não existe há muito tempo e com um preço de hotel de primeira linha em outras cidades. Quem já se hospedou por lá sabe muito bem do que estou falando.
Mas o intelectuais da cidade, aquela juventude que poderia fazer a diferença, parece que nega-se a buscar informações que não sejam na internet e vivenciar o que está acontecendo em outros pagos, até mesmo em Porto Alegre, onde, bizarramente, os pelotenses se perdem geograficamente por aqui pois nunca foram acostumados a conhecer o que acontece pela capital na triste ilusão que ainda estariam sendo a refenrencia cultural do estado.
Isso passou, pessoal. Isso já era !Não adiante querer seu culto numa cidade decadente onde a limitação do conhecimento não passa de Jaguarão, Bagé, Camaquã e Canguçu, para citar alguns exemplos.
As coisas feitas aí não são ruins. As tentativas de voltar a ser referencia cultural ou mesmo entrar no time do conhecimento das artes é válido. Não é válido é ficar idolatrando os locais sem ao menos conhecer pessoalmente as inúmeras manifestações extraordinárias que acontecem pelo país à fora . Em cidades que tiveram a humildade de sempre estar à procura do novo, do diferente.
sábado, junho 16, 2012
Expectativas da vida !
A vida é longa para alguns, cura para outros, de amanho certo para muitos e o restante não tem opinião formada disso. Pois eu digo que a vida é curta ! Curtíssima ! A vida nos proporciona tantas coisas boas que fica impossível desfrutar de tudo pois temos uma expectativa de vida e 80, 90 anos não é tempo suficiente para tudo isso. Ainda mais quando falo de amizades. De conquistas amigáveis.
Não é de um momento para outro que encontramos alguém e dali surge uma grande amizade. Pode até acontecer, de acordo com a vontade mútua das partes. O que geralmente ocorre é um tempo de investimento, de conhecimento, onde as coisas vão se ajustando de acordo com o aprofundamento das relações.
E foi aí que falhei redondamente ao investir numa amizade que nunca me correspondeu. Ora sim, ora não, mas não era aquela constância de algo bom. Era momentos alternados de prazer e raiva, de alegria e indignação.
Tudo em função de uma palavra primordial e essencial: EXPECTATIVA !
O que eu esperava como resultado, não aconteceu.
Infelizmente, a vida é bem parecida com a bolsa de mercado de ações. Os fatos e as atitudes é que mostraram o caminho mais favirável para o sucesso, assim como uma crise econômica mundial e a mudança de humor afetam diretamente essas duas coisas tão distintas mas no fundo tão parecidas.
Não é de um momento para outro que encontramos alguém e dali surge uma grande amizade. Pode até acontecer, de acordo com a vontade mútua das partes. O que geralmente ocorre é um tempo de investimento, de conhecimento, onde as coisas vão se ajustando de acordo com o aprofundamento das relações.
E foi aí que falhei redondamente ao investir numa amizade que nunca me correspondeu. Ora sim, ora não, mas não era aquela constância de algo bom. Era momentos alternados de prazer e raiva, de alegria e indignação.
Tudo em função de uma palavra primordial e essencial: EXPECTATIVA !
O que eu esperava como resultado, não aconteceu.
Infelizmente, a vida é bem parecida com a bolsa de mercado de ações. Os fatos e as atitudes é que mostraram o caminho mais favirável para o sucesso, assim como uma crise econômica mundial e a mudança de humor afetam diretamente essas duas coisas tão distintas mas no fundo tão parecidas.
domingo, junho 10, 2012
Quem disse que isso é um TCC ?
TCC é a sigla nos meios acadêmicos para designar o "trabalho de conclusão de curso". Ou seja, o trabalho final depois de anos de estudo sobre um assunto escolhido pelo aluno mas....nos moldes dos que irão te analisar e te julgar.
O paradoxo disso é que este trabalho final nada mais é que um apanhado de idéias DE OUTROS e opiniões DE OUTROS sobre o tema escolhido pelo aluno. Não se pode fazer um trabalho ousado, diferente, criativo, único, singular, inédito. Nada disso. A banca que irá te julgar é formada por professores retrógrados, que tem medo da ousadia, que não saberiam te julgar se fosse apresentado a eles algo que o aluno inventou. Nada disso. O trabalho de conclusão deverá ser uma coisa bem careta, escrito de um modo careta para que os caretas te julguem de uma forma careta pois viveram a vida todo na meio da caretice.
A ousadia do aluno fica para depois. Fica para ser colocado em prática e superar a empresa do professor que te julga. Ali no mercado de trabalho pode. Mas na faculdade ele é ainda o dono do campinho, o dono da bola e as regras partem dele. Saiu fora do esquema, teu trabalho nem será julgado.
Estamos no lugar 86 na educação. Me parece que nada está sendo feito para melhorarmos no ranking. Com uma mentalidade assim de quem julga um rabalho de conclusão de curso, não poderia ser muito diferente.
O paradoxo disso é que este trabalho final nada mais é que um apanhado de idéias DE OUTROS e opiniões DE OUTROS sobre o tema escolhido pelo aluno. Não se pode fazer um trabalho ousado, diferente, criativo, único, singular, inédito. Nada disso. A banca que irá te julgar é formada por professores retrógrados, que tem medo da ousadia, que não saberiam te julgar se fosse apresentado a eles algo que o aluno inventou. Nada disso. O trabalho de conclusão deverá ser uma coisa bem careta, escrito de um modo careta para que os caretas te julguem de uma forma careta pois viveram a vida todo na meio da caretice.
A ousadia do aluno fica para depois. Fica para ser colocado em prática e superar a empresa do professor que te julga. Ali no mercado de trabalho pode. Mas na faculdade ele é ainda o dono do campinho, o dono da bola e as regras partem dele. Saiu fora do esquema, teu trabalho nem será julgado.
Estamos no lugar 86 na educação. Me parece que nada está sendo feito para melhorarmos no ranking. Com uma mentalidade assim de quem julga um rabalho de conclusão de curso, não poderia ser muito diferente.
sábado, junho 09, 2012
Recado a um desconhecido
Fica estranho uma pessoa que não se conhece receber um recado desse tipo. O recado não é direto, explícito. Ele se utiliza de outros meios mesmo por que não se tem o destinatário certo pelo simples fato de não se conhecer. Nem onde vive, nem onde se alimenta, sem onde passa suas horas quando não está dormindo em um outro lugar não revelado e sabido.
Será que um dia essa carta chegará as suas mãos ? E se chegar ? O que fará com ela ? Será que entenderá meu recado ? Ele também não me conhece ! Vou arriscar a própria sorte. Quem sabe cartazes espalhados pelos bares, pela cidade, para alertá-lo o quão importante seria a leitura desse recado ? Azar ! Vai assim mesmo !
Só gostaria de te dizer que esses anos todos foram jogados fora. Para nada serviram. Nem mesmo para tentar te conhecer. Uma sombra estranha sempre esteve dividindo um espaço imaginário entre duas coisas desconhecidas. Nem a sombra sabia o que ela estava fazendo ali mesmo nos dias nublados e nas noites mal acabadas.
Disseram-me que estás feliz. Que imagens da perversão, sem nada a cobrir, ficam marcadas em estranhos. A tua imagem ! Minha imaginação fez com que eu te encontrasse num desses lugares fantasiosos mas não tive a certeza disso. O desconhecido continuou sendo um ser de outro lugar pra mim. A distância ficou cada vez maior.
Não era isso que eu sonhava. Não era esse o final melancólico de ter investido em algo que nunca toquei, que nunca recebeu o toque carinhoso de minhas mãos macias e nem sua pele pode ter esse privilégio.
O medo do escuro o fez sair correndo para um lado que nunca soube qual direção.
Hoje só te vejo em imagens obscuras que retratam que estás feliz. Que nadas na praia que sempre estiveste à vontade apesar de nunca ter escutado minhas histórias com a mesma atenção que escutas o vento te dizer que estamos cada vez mais longe.
Espero que um dia esse recado chegue até a ti. Um recado que mando para alguém que nunca conheci.
Será que um dia essa carta chegará as suas mãos ? E se chegar ? O que fará com ela ? Será que entenderá meu recado ? Ele também não me conhece ! Vou arriscar a própria sorte. Quem sabe cartazes espalhados pelos bares, pela cidade, para alertá-lo o quão importante seria a leitura desse recado ? Azar ! Vai assim mesmo !
Só gostaria de te dizer que esses anos todos foram jogados fora. Para nada serviram. Nem mesmo para tentar te conhecer. Uma sombra estranha sempre esteve dividindo um espaço imaginário entre duas coisas desconhecidas. Nem a sombra sabia o que ela estava fazendo ali mesmo nos dias nublados e nas noites mal acabadas.
Disseram-me que estás feliz. Que imagens da perversão, sem nada a cobrir, ficam marcadas em estranhos. A tua imagem ! Minha imaginação fez com que eu te encontrasse num desses lugares fantasiosos mas não tive a certeza disso. O desconhecido continuou sendo um ser de outro lugar pra mim. A distância ficou cada vez maior.
Não era isso que eu sonhava. Não era esse o final melancólico de ter investido em algo que nunca toquei, que nunca recebeu o toque carinhoso de minhas mãos macias e nem sua pele pode ter esse privilégio.
O medo do escuro o fez sair correndo para um lado que nunca soube qual direção.
Hoje só te vejo em imagens obscuras que retratam que estás feliz. Que nadas na praia que sempre estiveste à vontade apesar de nunca ter escutado minhas histórias com a mesma atenção que escutas o vento te dizer que estamos cada vez mais longe.
Espero que um dia esse recado chegue até a ti. Um recado que mando para alguém que nunca conheci.
quarta-feira, junho 06, 2012
Frio, vinho, lareira, aconchego, reflexão
Como acontece todo os anos
ele dá uma passada por aqui
o frio é nosso parceiro
ou está lá ou está ali
A noite, com amigos
ou mesmo estando sozinho
o sabor da uva
transformada em vinho
Não quero estufa
e sim uma lareira
seu fogo hipnotizante
dentro de casa, uma fogueira
O lar é o melhor dos lugares
um aconchego que não tem igual
as horas passam lentas
num grande prazer, num diferenciado astral
O inverno favorece
ao intimismo, à reflexão
que ele volte rapidinho
pois não sou muito amigo do verão
ele dá uma passada por aqui
o frio é nosso parceiro
ou está lá ou está ali
A noite, com amigos
ou mesmo estando sozinho
o sabor da uva
transformada em vinho
Não quero estufa
e sim uma lareira
seu fogo hipnotizante
dentro de casa, uma fogueira
O lar é o melhor dos lugares
um aconchego que não tem igual
as horas passam lentas
num grande prazer, num diferenciado astral
O inverno favorece
ao intimismo, à reflexão
que ele volte rapidinho
pois não sou muito amigo do verão
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