Estava em Capão da Canoa, no apartamento onde estavam duas tias e minha mãe, e saí, por volta das 10h30 para me encontrar com um amigo num dos bares da praia quando me interei dos fatos trágicos acontecidos contados por esse amigo.
Um frio na barriga veio em seguida em mim e logo fiquei imaginando as cenas, as consequencias dos fatos que aqui não repetirei.
Parece que a vida sempre reserva uma tragédia "anunciada" quando uma série de fatos e situações nos puxam para ficar em casa mas mesmo assim vamos contra essa intuição e saímos. Já vivenciei diversas situações desse tipo e saí lesado mas com vida. Não contarei aqui pois o objetivo não é esse.
Os fatos de hoje me desconcentraram. Não me permitiram fazer os exercícios de matemática financeira e nem estudar para a prova de amanhã. Os fatos me fizeram refletir o porquê isso acontece com pessoas boas, que estudam, que trabalham, que tem objetivos bem direcionados na vida ?
Depois que chegamos da praia, vindo de carona com um amigo, veio um skatista maltrapilho, que já o vejo pelas redondezas há vários bons anos, sempre pedindo dinheiro, sempre pegando restos de comida nas mesas, sempre mendigando, vive até hoje. Esse não morre ! Esse o destino parece protegê-lo !
E foi esse contraste que me deixou tão pensativo e introspectivo no dia de hoje ! Infelizmente divagando sobre fatos trágicos e que pessoas boas poderiam ser preservadas.
Enquanto isso, o skatista mulambento, certamente alheio aos fatos de hoje, continua com seu skate embaixo do braço, vencendo rampas e meiosfio mas incompetente para ser um cidadão com um mínimo de respeito. Não morrerá tão cedo ! Por castigo ou por força do destino !
Algumas crônicas, assuntos polêmicos e um pouco de poesia e verso. Como dizia o velho Chacrinha, "eu vim aqui pra confundir e não para explicar".
domingo, janeiro 27, 2013
sexta-feira, janeiro 25, 2013
Ignorancia com verba federal !
Na última prova que tive de matemática financeira na faculdade, uma aluna deu como resposta a quantia de R$ 1.000,00. O problema proposto era saber o quanto uma pessoa deveria pagar por um financiamento de R$ 10.000,00, com taxa mensal de 2%am, no período de 12 anos.
Ora, a "universitária" declarou e escreveu em sua prova que a pessoa deveria pagar somente R$ 1.000,00. Que coisa fantástica ! O cara pede 10.000 reais emprestados e depois de 12 anos, com taxa de 2% am, devolve só R$ 1.000,00.
É o típico atestado de ignorancia uma resposta dessas pois nem se deu ao trabalho de fazer uma analogia com a realidade ou essa aluna não está enquadrada na realidade, não lê, é uma completa desinformada sendo financiada pelo governo federal, que não tem competencia de oferecer escolas dignas, deixa isso à cargo da iniciativa privada e essa também não está preocupada com o desempneho dessa anta acadêmica.
Apenas deu zero na questão e achou que cumpriu seu dever de educar e ensinar !
Ora, a "universitária" declarou e escreveu em sua prova que a pessoa deveria pagar somente R$ 1.000,00. Que coisa fantástica ! O cara pede 10.000 reais emprestados e depois de 12 anos, com taxa de 2% am, devolve só R$ 1.000,00.
É o típico atestado de ignorancia uma resposta dessas pois nem se deu ao trabalho de fazer uma analogia com a realidade ou essa aluna não está enquadrada na realidade, não lê, é uma completa desinformada sendo financiada pelo governo federal, que não tem competencia de oferecer escolas dignas, deixa isso à cargo da iniciativa privada e essa também não está preocupada com o desempneho dessa anta acadêmica.
Apenas deu zero na questão e achou que cumpriu seu dever de educar e ensinar !
quinta-feira, janeiro 17, 2013
A educação e o Déspota Esclarecido !
A educação brasileira está de mal pra pior. Esses dias, e como de costume refletindo coisas da vida numa mesa de bar, fiquei relembrando meus tempos de criança quando entrei na escola.
Minha irmã, assim como fez com meu primeiro irmão mais velho, me ensinou a ler e escrever quando eu tinha uns 5, 6 anos. A coisa, me refiro ao método, ía na base da porrada, mas ía. Entrei no jardim de infãncia aos 7 anos já sabendo ler e escrever e aos 9 anos eu era uma referencia na escola em leitura. Lia e escrevia bem.
Há uma correlação estatística e real muito forte entre a leitura e a escrita. Quem tem o costume de ler bastante, falo em bons livros e coisas escritas sem erros, geralmente tem grande facilidade em se expressar na escrita.
Eu estudei nos primeiros anos de escola num colégio estadual experimental baseado nas teorias de Piaget. Talvez venha daí a minha formação criativa que está sempre presente. Assim como todas as demais escolas estaduais, com raras exceções, os alunos eram obrigados a usar uniformes e todas as escolas tinham o mesmo padrão: a calça podia ser um jeans mas tinha uma camisa branca e uma gravatinha azul marinho com as iniciais da escola na parte de baixo.
O fato de se usar uniforme facilita a visibilidade e controle dos órgãos de segurança em saber quem está e quem não está na escola. Ver uma criança uniformizada numa boca de fumo, matando aula, era praticamente inviável. E os países que investem pesado na educação tem o mesmo comportamento. Na Coréia do Sul é assim, na China é assim, etc...
Tínhamos boas merendas, aulas de músicas e até aulas de agricultura em escolas mais na periferia.
Estudei no Grupo Escolar Argentina. Na mesma época em que o colégio Júlio de Castilhos, o Julinho, era uma referencia em nossa cidade. Isso tudo nos anos 60, 70, época dos militares no poder.
O tempo foi passando, exigiram eleições diretas, vieram os civis ao poder e uma enorme onda de corrupção. Além de pouquíssimo dinheiro destinado à educação.
O Grupo Escolar Argentina não existe mais. O Julinho, hoje, é uma escola dominada por gangues, muito consumo de drogas nas imediações e até nas áreas internas, segundo relato dos próprios alunos já divulgados nos jornais, nenhuma escola tem uniformes padrão e a nossa colocação no ranking escolar mundial está lá pelo lugar 86.
Para completar, não temos nenhuma faculdade brasileira que ocupa um dos 100 primeiros lugares no ranking mundial.
Para arrumar essa zona toda, com o fio da meada perdido há muito tempo, só um Déspota Esclarecido.
Minha irmã, assim como fez com meu primeiro irmão mais velho, me ensinou a ler e escrever quando eu tinha uns 5, 6 anos. A coisa, me refiro ao método, ía na base da porrada, mas ía. Entrei no jardim de infãncia aos 7 anos já sabendo ler e escrever e aos 9 anos eu era uma referencia na escola em leitura. Lia e escrevia bem.
Há uma correlação estatística e real muito forte entre a leitura e a escrita. Quem tem o costume de ler bastante, falo em bons livros e coisas escritas sem erros, geralmente tem grande facilidade em se expressar na escrita.
Eu estudei nos primeiros anos de escola num colégio estadual experimental baseado nas teorias de Piaget. Talvez venha daí a minha formação criativa que está sempre presente. Assim como todas as demais escolas estaduais, com raras exceções, os alunos eram obrigados a usar uniformes e todas as escolas tinham o mesmo padrão: a calça podia ser um jeans mas tinha uma camisa branca e uma gravatinha azul marinho com as iniciais da escola na parte de baixo.
O fato de se usar uniforme facilita a visibilidade e controle dos órgãos de segurança em saber quem está e quem não está na escola. Ver uma criança uniformizada numa boca de fumo, matando aula, era praticamente inviável. E os países que investem pesado na educação tem o mesmo comportamento. Na Coréia do Sul é assim, na China é assim, etc...
Tínhamos boas merendas, aulas de músicas e até aulas de agricultura em escolas mais na periferia.
Estudei no Grupo Escolar Argentina. Na mesma época em que o colégio Júlio de Castilhos, o Julinho, era uma referencia em nossa cidade. Isso tudo nos anos 60, 70, época dos militares no poder.
O tempo foi passando, exigiram eleições diretas, vieram os civis ao poder e uma enorme onda de corrupção. Além de pouquíssimo dinheiro destinado à educação.
O Grupo Escolar Argentina não existe mais. O Julinho, hoje, é uma escola dominada por gangues, muito consumo de drogas nas imediações e até nas áreas internas, segundo relato dos próprios alunos já divulgados nos jornais, nenhuma escola tem uniformes padrão e a nossa colocação no ranking escolar mundial está lá pelo lugar 86.
Para completar, não temos nenhuma faculdade brasileira que ocupa um dos 100 primeiros lugares no ranking mundial.
Para arrumar essa zona toda, com o fio da meada perdido há muito tempo, só um Déspota Esclarecido.
sábado, janeiro 05, 2013
Lições de moral e outras ousadias !
A vida é uma coisa extremamente complexa, se pararmos para pensar. Digo um "parar" mesmo. Naqueles momentos que a gente deita numa rede na casa da praia, numa época fora de temporada, com aquela noite agradável, cheia de estrelas e a gente olhando pro infinito e nos sentindo um simples grão de areia nesse mundo mas que, muitas vezes, tomamos proporções estratosféricas nos achando alguém que tem o poder dos poderes.
Essa reflexão e momento não são tão simples. Se você não está acostumado a, volta e meia, fazer um apanhado da vida, rever atitudes, fazer uma auto-crítica, esse é um exercício difícil e complicado mas que pode ser alcançado.
Além de ser complexo administrar nossos prazeres, frustrações, convívios, amizades, relacionamentos, trabalhos, etc...ainda somos obrigados a ter que refletir sobre problemas alheios que vem de nossas amizades e que nem todos conseguem administrar o seu dia-a-dia e que acabam respingando no nosso.
São aquelas amizades aparentemente legais que se tornam complicadas e desgastantes, aquelas amizades que nos dão um desgaste muito grande de conquistá-la mas que se transformam numa satisfação bastante grande, aquelas amizades que insistem em serem boas mas que vão e voltam como se a vida fosse uma grande gangorra.
Volta e meia chamo a atenção de pessoas de meu relacionamento e faço isso pelo fato de estar com 52 anos de idade e muita experiencia de vida, principalmente pelo fato de ter vivenciado diferentes ambientes e ter me relacionado com uma gama de pessoas completamente diferentes entre si.
Não são lições de moral mas simples e sinceros alertas de que aquele tipo de conduta, apesar de sermos livres para termos a conduta que mais nos dá prazer e satisfação, enxergo como um êxtase momentaneo e que não levará a lugar algum.
O problema disso tudo está na nossa arrogancia de não absorver tudo aquilo que vemos e ouvimos dos mais velhos e que acabamos vivenciando as mesmas coisas e quebrando a cara e nos desgastando da mesma maneira.
Uma música de Belchior cantada por Elis regina para finalizar aquilo que tentei transmitir.
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Encontrei um contracheque de 2011 quando eu trabalhava na prefeitura de Porto Alegre, mais especificamente no DMAE. Eu...

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