terça-feira, fevereiro 24, 2009

Pedro Simon

Desde que acompanho o noticiário político desse país, me lembro que Pedro Simon era senador e é até hoje. É o legítimo político profissional pois ganha seu gordo salário trabalhando de terça a quinta e nada mais faz ou fez na vida. Sei lá.

Mesmo assim, admiro o Pedro Simon por seus discursos inflamados, seu teatro particular no senado e, muitas vezes, colocando o dedo na ferida da situação. Mas só o dedo pra não ir mais longe.

Desconheço qualquer acusação de corrupção na carreira desse cidadão mas, ao meu ver, tem uma falha muito grande: viu a corrupção crescer em seu partido e nada fez para contê-la. Foi conivente o tempo inteiro e agora vem com o discurso que o PMDB precisa passar por uma limpa.

Ora, senador, e com seus discursos inflamados e um cidadão de boas atitudes, por que deixou a coisa chegar nesse nível ? E se não fossem as denúncias do seu colega de partido, Jarbas Vasconcellos, a coisa ficaria como está ?

Pedro Simon já está em fim de carreira e deveria sair à francesa desse rolo todo. É o melhor que poderia acontecer para um senador gaúcho, já que gaúcho não consegue eleger alguém decente para esse cargo.

Desde o tempo em que comecei a acompanhar o noticiário político desse país.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Hoje ou antigamente ?

Na sexta-feira, final de expediente e mais nada pra fazer a não ser esperar por um belo feriadão de carnaval à frente, estávamos no trabalho comentando o hoje e o antigamente. O que seria melhor ?

Uns defendiam que, antigamente, as crianças andavam de pés descalços e não adoeciam. E que saíam de casa para brincar nos mais diferentes lugares da cidade mas, na hora do jantar, estavam em casa novamente sem que os pais precisassem chamá-las ao celular. Aliás, nem existia isso.

Pois, antigamente, as pessoas, talvez por andarem descalças e mais expostas, morriam bem mais cedo que as de hoje. E com a vinda do celular, os pais podem monitorar seus filhos durante a hora do brinquedo.

Esqueceram os saudosistas que, nos anos 60 e 70 também se sequestravam crianças, tendo um caso famoso de um aluno do Colégio Anchieta, nos anos 70, feito refém por vários dias.

Hoje temos os mesmo brinquedos de antigamente e mais uma infinidade de opções eletrônicas para se brincar. Eu sou mais os tempos de hoje. Outrora também se brincava e se divertia. Tudo com os recursos da época. E a mesma coisa fazem as crianças de hoje. Aliás, são bem mais inteligentes que as de antigamente.

Para terminar, os saudosistas, naquele batepapo, defenderam a tese que uma criança de hoje, com uns 8 anos de idade, solta num mato, não sobreveviria. Só se tivesse um computador e uma tomada por perto.

Acho que eles andaram vendo o filme A Lagoa Azul por muitas vezes. A minha tese é que os riscos de sobrevivência são parelhos para as distintas gerações sendo que ainda tenho minhas apostas para a sobrevivência maior para a criança de hoje.

Mas que faria falta uma tomadinha e um laptop, isso eu não tenho dúvida.

sábado, fevereiro 21, 2009

Os queridinhos da família

Os tempos passam e as famílias vão descobrindo as outras facetas dos queridinhos que tanto todos idolatravam.

Aquela criança ingênua, estudiosa, que passara no vestibular na federal de primeira, desaparecera da face da Terra. Deu lugar a algo quase inexplicável na teoria dos pais.

Virou bichogrilo, vegetariano, o verdadeiro "ripe" dos anos 2.000. Não sei se foi uma atitude proposital ou uma forma de dizer ao mundo que aqui estou e que Hugo Chavez nunca morrerá....sei lá !

Cada um tem uma forma de viver e eu continuo na minha. E a minha é a que eu acho melhor e a que eu me sinto bem. Espero que seja assim com todos desde que não se torture para chamar a atenção alheia.

domingo, fevereiro 15, 2009

Pouco presente !

Tenho estado pouco presente em meu blog. Aliás, estive pensando em que resultou eu começar a escrever em um blog na internet e poder ser acessado por todos na rede ?

A resposta é que exercito o meu prazer em escrever. Quando estava no ensino médio, o teste vocacional indicava , para mim, a carreira de jornalista. De repente poderia estar correto mas gosto de administrar o meu presente pois o passado passou e não posso voltar atrás em decisões já tomadas.

Mas, voltando ao assunto, voltarei a escrever uma vez por semana, depois desse verão que me deixa triste com o horário normal. Anoitece mais cedo ! Gosto do dia se prolongando por mais um tempo. A noite já não é mais a mesma de outrora. A insegurança me faz ir mais cedo pra casa, apesar de a violência estar à flor do dia.

Então, como dizia minha avó para introduzir uma conversa, uma boa semana a todos e nos veremos nos próximos assuntos.

domingo, fevereiro 08, 2009

Música Brasileira

Recebi esses dias um histórico bastante resumido da evolução das letras das músicas brasileiras. O cara que fez isso (o texto vem sem assinatura) fez um apanhado pra lá de tendencioso.

Simplesmente colocou as melhores letras, ou letras mais pomposas, na parte inicial do texto dos anos 30 até 90 e depois que entrou nos anos 2000 só colocou letra de música funk da pior espécie. Também não sei se tem letras assim da melhor espécie.

E numa conclusão pra lá de singela, ele pergunta onde vamos parar ? Se depender desse infeliz, vamos parar num lugar parecido com o buraco de onde esse cara veio.

No seu texto ele esqueceu que letra de música boa e ruim sempre se fez. Tem bosta nos anos 30 assim como temos maravilhas escritas nos anos 2000. Ele simplesmente ignorou que existiu Cazuza, Renato Russo, Tim Maia e que existem Marisa Monte, Caetano, Zeca Baleiro e tantos outros compositores que desconhecemos.

Deprimente o texto que me mandaram escrito por um anônimo. Talvez seja por isso que ele não tenha assinado a autoria do lixo que ele publicou na internet.

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Linda Homenagem ao Xavante no JN

Tiro o chapéu e já tirei várias vezes anteriores ao profissionalismo do JN sob o comando de Willian Bonner.

A edição de hoje do JN me emocionou. Foi no fechamento da edição que a equipe do JN ,conjuntamente com a ajuda da RBS, deram o fechamento da edição jornalística a devida homenagem a um time carinhoso e, por hora sofrido, do Brasil de Pelotas. Time que muito prestigiei no emocionante estádio Bento Freitas. Emocionante estádio porque é impossível passar por ali e assistir a um jogo do Xavante sem que a adrenalina não se agite no seu corpo com a sua bela torcida.

Gostei da edição de hoje do JN. Me emocionei novamente com essa tragédia que abalou os gaúchos mas com que ficássemos ainda mauires perante as intempéries que nos tem dado as caras ultimamente e ao longo de nossa grandiosa história.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Os N-Chatos

Eles estão espalhados por toda a parte e querem te convencer das coisas que eles gostam. E se eles gostam, acham que tu também gostarás.

Estou me referindo os N-Chatos. O nome que dei para aquelas pessoas que, de N gostos, querem te converter também aos seus gostos.

E o pior que todos nós sabemos, e eles também sabem, que os gostos são pessoais, personalizados. Não adianta querer me convencer de sair com uma blusa branca se estou a fim de sair com uma azul. E ponto final.

Mas os N-Chatos querem te convencer a rezar, a ir a missa, a orar antes das refeições, a te ensinar qual o melhor vinho para se tomar com determinada comida, a proibir que se fale baixo perto de passarinhos dormindo, que corujas não podem ouvir barulho de fogos que ficam estressadas... E eu ??? Onde fico eu nesse mar de chatos ?

As pessoas tem que entender que suas escolhas são suas e que as pessoas são diferentes uma das outras e que as suas escolhas também serão diferentes das tuas e tudo tem que ser respeitado.

Da mesma maneira que, na hora de sair de casa, você se veste, vai pra frente do espelho, arruma o cabelo, escolhe a roupa e ninguém interfere nesse processo pois você está se vestindo da maneira que melhor lhe convém.

E as pessoas, não radicalizando os comportamentos, também escolhem as coisas que mais lhe convém. E ponto final.

O contracheque de 2011

                      Encontrei um contracheque de 2011 quando eu trabalhava na prefeitura de Porto Alegre, mais especificamente no DMAE. Eu...