Os desfiles de carnaval de rua ! Parte 3 (final)

Depois desses relatos saudosistas digo para vocês que meus carnavais de rua acabaram. Tive com meu companheiro de cerveja e rock´n roll uma parceria inusitada que foi a criação do Bloco dos Fantasmas, na praia de Atlântida e que durou 10 anos.

As experiencias com as escolas de samba se deram via televisão e acompanhando de vez em quando. Uma vez que outra presenciando a folia em Capão da Canoa, ao vivo, mas nunca mais voltei a ver carnaval em Pelotas por motivos diversos. O principal deles foi a descaracterização com relação às fases citadas.

A coisa foi pro lado dito profissional, que nunca teve nada relativo ao nome, e impessoal. O contato com o povo ficou cada vez mais afastado e, com certeza, afastou muita gente que apreciava essa festa popular.

As escolas tentaram, e ainda tentam, fazer coisas mirabolantes e esquecendo do calor do povo que aprecia coisas simples e bem feitas. E o principal disso tudo, começaram a fazer letras de samba-enredo difíceis de assimilação e com isso o calor foi se esvairando. Uma que outra escola, de vez em quando, cria um samba que cai na boca do povo e todos vibram com isso.

E a pior parte disso tudo são as criações mirabolantes de carros alegóricos que, muitas vezes, quebram na avenida ou nem conseguem chegar ao local do desfile devido a sua complexidade com a funcionalidade e criatividade deixadas de lado.

Esse foi o meu envolvimento com os carnavais de rua e coloquei como meta um dia sair na bateria de uma grande escola. Aí sim meu ciclo carnavalesco estará completo.

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