O contato com a geração infinita !

Não sei se as pessoas com quem estou convivendo ultimamente pertencem à que letra do alfabeto.
Falam em geração Y, X, Z, Alfa, Beta, Gama, etc...mas o que me preocupa não é a facilidade do conhecimento e sim do relacionamento interpessoal.

Trabalho numa empresa que funciona 24 horas por dia nos 365 dias do ano. Há uma troca de turno, em número de quatro, onde pude observar que as pessoas se encontram nesse horário crítico mas nenhuma palavra se dá entre os colegas que executam a mesma função e que o bom trabalho de um resulta num melhor trabalho do outro.

Não enxergo como competição pois cada um está ocupando o seu próprio espaço e que só depende do seu próprio desempenho conservá-lo.

Essa turma é muito ligeira na digitação mas, ao meu entender, carente na indagação, na crítica, no questionamento.

Eles sabem fazer a tarefa dada com extrema rapidez mas essa mesma rapidez passa por cima de certas coisas que poderiam ser melhoradas. E é aí que começam os diferenciais dessa turma.

Quem ousa questionar sabe como se comunicar, diferentemente daquele que gostaria de questionar, sabe da existencia de um problema mas regride na hora da comunicação do mesmo ao seu superior.

Assim, abrem-se espaços para os mais experientes, que não são tão rápidos na utilização de escrever textos e utilizarem-se de atalhos. Isso não é o mais importante. O importante é o trabalho consciente, seguro, tranquilo e eficiente, diferentemente da velocidade a ele aplicada.

Comparo essa nova geração aos garotos pretendentes a um lugar no time dos grandes clubes: uma minoria vai conquistar seu lugar ao Sol e a outra vai tentar sobreviver por aí.

Mas, pera aí ! A vida sempre foi assim e foda-se essas novas gerações que ocupam a parte final do alfabeto. O mesmo irá acabar juntamente com o pretendente.

Voltem para a letra A e façam um novo alfabeto. É disso que o mundo está precisando !

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