A fazenda Anoni e o MST

Acabei de assistir a um documentário no Canal Brasil sobre o assentamento de 32 mil hectares pelos sem-terra na respectiva fazenda. É de chorar ver o despreparo desse pessoal completamente perdido na sua maior reinvidicação: uma terra para trabalhar. E, para completar, crianças para todo lado, mesmo vivendo na miséria.

Mas em nenhum momento do documentário eles mostraram e provaram para as autoridades que dispunham de técnicas agrícolas, que sabiam plantar, que sabiam como tornar a terra produtiva.

Muito pelo contrário. Os seus atos eram acompanhados de muita cantoria improdutiva, caminhadas pelas cidades e acampamentos em estacionamentos de órgãos públicos. E muita reza. Como se Deus fosse solucionar o problema deles.

Eu também sou um sem-terra. Não tenho terras. E nem quero. Não saberia o que fazer com ela. Talvez um campinho de futebol e aparar a grama de tempos em tempos. Não sou desse segmento e acredito que 80% desse pessoal do MST não passam de curiosos querendo uma terra de mão beijada que, daqui a um tempo, nada mais conseguirão plantar pelo simples fato do desconhecimento, da falta de estudo e da ignorância que caminha junto com esse movimento.

Se Israel desenvolveu técnicas de transformar o deserto em terra produtiva, qual a razão de o nosso nordeste viver a situação que todos os anos se repete. O que mais eles sabem é fazer cantoria para que chova. Só que chuva não vem de cantorias e sim de condições climáticas.

Mas a incapacidade de aprender essas técnicas faz parte da ignorância desse grupo cujas lideranças agem da mesma maneira que nossos políticos. Quanto mais ignorante mas fácil de eu fazer o que quiser estando no poder.

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