Cachorros na minha vida

Na véspera de Natal eu estava trabalhando quando tive que entrar numa casa. No pátio estava um cão Labrador bem brincalhão. Hesitei em entrar mas acabei entrando. Assim que abri o portão o cão saiu em disparada e sumiu sob meus olhares de desespero e pensando nas suas consequencias.

Ainda falei pra mim: e se esse caozinho for de uma criança ? Estraguei o Natal dela.

Hoje fiquei sabendo através de colegas do DMAE que existem cartazes com a foto de um cão Labrador desaparecido e que pertence a um menino de 5 anos. Nada a comentar mais.

E nesse final de semana, quando estava em Pelotas passeando com alguns parentes, um cão da raça Cocker, andando com seu dono e sem coleira, tanto o dono quanto o cão, acabou o último avançando sobre minha prima mas sem maiores consequencias. O cão não obedeceu a ordem do dono e, como tinha mais uma senhora junto com ele, com im caozinho desses de madame, mas com coleira, e não sei se era a mulher dela ou a empregada, falei pra ela:

- Cachorro na rua a gente tem que andar com ele preso na coleira ! Isso é lei !
- Mas isso é só pra Pit-Bull, essas coisas... ! disse ela.

Nisso entrou o gordo do dono do cachorro e gritou:
- O que ele disse ?
- Que cachorro tem que andar com ele na coleira !
- Escuta aqui ! O cachorro é meu e eu faço o que eu quiser com ele, seu velho vagabundo ! disse ele pra mim .

Eu ía perguntar se rolava, entre quantro paredes, algo mais excitante com o caozinho mas fiquei quieto e fui embora.

Tirem suas próprias conclusões.

A conclusão que cheguei foi que, em represália ao outro fato, surgiu esses gordo ignorante na minha vida que seria a reencarnação da criança de 5 anos, num tempo futuro e eu no presente, nos encontramos numa situação surrealista e que, no fundo, ficaram elas por elas. Sacaram ?

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