Os Lobos

Eu acredito em destino. Naquelas coisas que acontecem porque tinham que acontecer. A gente estava pré-destinado a tal situação. Sei lá. Obviamente que não há um fundamento para isso e sim uma crença. Parece que as coisas, o nosso destino, já foi escrito e que temos somente que esperar a nossa hora de partir para uma outra missão.

Ontem passei por um bar antes de ir numa consulta e lá estavam vários exemplares desses jornais de bairro. Peguei um para ler pois sempre trazem coisas diferentes e interessantes.

Uma das matérias falava sobre os lobos. Um avô contando para o neto que, dentro dele, do avô, existiam dois lobos. Um otimista e um pessimista. O pessimista lhe custava caro pois estava ali somente para o rancor, para a confusão, para ser do contra, atiçando sua raiva com as pessoas que não estavam no agrado dele. O outro era só paz, só coisas boas e encarava os desafios com calma, com inteligencia, com questionamentos neutros.

Contava o avô para o seu neto que o ódio, o rancor que temos pelas pessoas por uma situação que nos desagradou acaba corroendo nosso corpo mas que nada influencia na outra pessoa em questão. É um sentimento que nada resolverá a situação e que só trás malefícios a nós mesmos.

Ele finalizou dizendo ao pequeno que era bem melhor alimentar o lobo otimista e que assim o outro não teria energia suficiente para demonstrar toda a sua ira diária.

E recomendo que todos façam isso, obedecendo um conselho de uma pessoa vivida e experiente que é o avô do menino.

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