A triste vida em uma funcionária pública !

A única menina da família. Assim como eu, era tratada com um certo diferencial por eu ser o caçula e e ela a única mulher entre 4 irmãos. Irmãos briguentos entre os mais velhos e que as vias de fato eram constantes pela infância, adolescencia e fase adulta com inúmeras brigas e desavenças tendo a parte monetária como o foco principal.

Consumo de drogas em profusão sendo flagrados pelos pais inúmeras vezes e com ameaças dos mesmos pelo desligamento do lar se continuassem com aquela vidinha.

Os irmãos cresceram, se mudaram, se atolaram em dívidas pela vida independente mas nunca deixaram de ter contato com as drogas e comportamentos condenáveis pela família e até por amigos próximos. Pelo modo de vida, a chinelagem se aproximou da minha irmã sendo ela uma eterna bobinha e facilmente influenciável. Cultura nunca foi uma referencia nela e nem cursos em faculdades de primeira linha uma referencia de inteligencia e formadora de opinião.

Sua turma beirou sempre a bandidagem e a chinelagem do nosso sistema social mas a morte de meu pai deu uma reviravolta na sua vida.

Ainda beneficiária de uma lei que foi extinta, teve direito a 50% da pensão do meu pai para o resto de sua vida e mensalmente pingada na sua conta bancária. Ora, meu pai foi um exemplo de funcionário público e que ganhava muito bem. Ela, uma bêbada, drogada e que sempre levou para a sua cama a mais chinelagem masculina e feminina para usufruir a gorda pensão herdada e gasta da pior maneira possível.

Com o tempo, foi adquirindo patrimônio, viajando pelo mundo mas sempre esqueceu de se qualificar internamente. A parte bobinha de sua personalidade sempre esteve à frente de suas ações e que acabou se envolvendo em situações extremamente constrangedoras pelo usso excessivo de cocaína e bebidas numa fase negra de sua vida.

Mesmo assim, hoje insiste nas lições de moral como se fosse uma freira na família e que , no ápice da sua ignorância cultivada, começou a prejudicar os mais próximos, principalmente a mim numa ira inexplicável e com uma raiva passível de internação.

Hoje ela vive sob medicamentos e sessões de psiquiatria. Vive, ao que me parece, nos poucos meses que lhe restam pela estatística de seu passado e por expor toda essa ira e raiva contra os mais próximos sem que qualquer razão pudesse apresentar.


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