Uma triste estatística

A revista Veja, na sua última edição de número 2279, coluna de Roberto Pompeu de Toledo, reproduz uma triste estatística brasileira facilmente observada nas faculdades. Duas delas, a PUC e IBGEN, aqui em Porto Alegre, constatei isso ao vivo: os alunos tem enormes dificuldades em escrever corretamente, em ler corretamente e a consequencia  é que não conseguem interpretar um texto mais complexo. Não conseguem captar a mensagem do autor quando o assunto não é matéria futebolística de jornais nem as crônicas policiais dos mesmos. Infelizmente !

Tenho comentado nas redes sociais a quantidade de erros de português (nem conto com erros de concordancia nominal e verbal) em coisas publicadas e, também, comentários sobre determinadas postagens que fica difícil entender o que a pessoa quis dizer com tais palavras.

A estatística apresentada na Veja está no índice de 27% dos brasileiros alfabetizados "funcionalmente". Quer dizer, aqueles que sabem ler e escrever mas não sabem interpretar o que leram. O exemplo tragicômico que Roberto Pompeu coloca na revista é que se um navio está afundando e é distribuído um manual de sobrevivencia, a cada 4 pessoas que rcebeu uma morrerá por não saber interpretar e seguir os conselhos ali descritos.

Uma das consequencias disso tudo é o aumento de filmes disponíveis, dublados para o português, nos cinemas. As pessoas não conseguem acompanhar as legendas e perdem grande parte da obra ali apresentada da mesma maneira que assistindo-os dublados, perderão todo o charme, entonação e desempenhos dos autores originais.

Uma triste realidade retratada há muito tempo nas estatísticas na ONU onde o Brasil figura no ranking da educação lá nos últimos lugares, nos primeiros, em matéria de números de impostos e juros bancários exorbitantes e entre os cinco melhores no futebol de campo.







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